Feira do Livro do Porto 2025

A Utopia pav. 58 em parceria com a Livraria Excelsior pav. 57 participam na Feira do Livro do Porto 2025 que decorre entre os dias 22 de agosto e 7 setembro  nos Jardins do Palácio de Cristal, Horário de Funcionamento: Segunda-feira a quinta-feira: 12h-21h. Sexta-feira: 12h-22h. Sábado: 11h-22h. Domingo: 11h-21h.

Devido a montagem e participação na feira a livraria encerra de 18 de agosto a 7 setembro. 

Feira do Livro do Porto

Pode ser uma imagem de texto que diz "22AGO 22AG02025 0202507SET 2025 07SET Mog JARDINSDOPALÁCIO DE DECRI CRISTAL feira 9来 livro" Livraria Utopia - Livros Novos & Usados, participa na Feira do Porto com as pequenas editoras: Letra Livre, Maldoror, Averno, Alambique, Língua Morta, BCF, Cutelo, Livros Flauta de Luz, Barricada de Livros, Bestiário, A Batalha, e Fundos Editoriais da &etc, Fenda, Edições Mortas e uma diversidade de Livros Usados. A Utopia Pav. 58 em parceria com a Livraria Excelsior Pav. 57.

Didi-Huberman - Desejar Desobedecer

 Nesta obra, tratam-se levantamentos notáveis, como a rebelião francesa (os 8.528 levantamentos precursores da homónima revolução) as sublevações operárias (criticamente enquadradas por Marx e Kropotkine, Lénin e Bakunin), as revoltas das plebes (os «sem-cuecas» e a Comuna de Paris, os movimentos Occupy e da Praça Tahir no Cairo), a sedição dos escravos (Frederick Douglass, o Haiti de Toussaint Louverture, que A. Césaire e A. Breton saudaram), a insurgência dos povos indígenas (os zapatistas no México e os índios do Paraguai que Pierre Clastres estudou, recordam-se os Apaches e os Incas do Peru), os movimentos anti-coloniais, a resistência judaica no gueto de Varsóvia, a intifada e o muro com que Israel encarcera os palestinos, as lutas feministas, as insurreições situacionistas e alter-mundialistas. Considera-se o cinema de Serge Eisenstein e Jean Vigo, de Chris Marker, obras de Goya e uma ampla panóplia de panfletos e «borboletas». Eis um raro panorama da potência dos levantamentos que se contrapõe às formas históricas e contemporâneas do poder. Panorama essencial para a compreensão das relações profundas e dialécticas, entre a memoria e o desejo, subjacentes aos levantamentos, aqui interrogados nas suas dimensões políticas e estético-culturais. (da contracapa).


Tradução de Luís Lima e Jorge Leandro Rosa.

Edição, revisão e bibliografia de João Francisco Figueira e Vítor Silva.

Design e paginação de Pedro Nora. 

KKYM | P.OR.K

2025. 463 Págs. broch. Novo.

30.€ 

 

Mapa: Jornal de Informação Crítica

Dissidências e Resistências. O terramoto eleitoral e o mistério de Pitões das Júnias. O Europride enquanto pinkwashing. Electricidade transfeminista. Apontamentos queer. Palestina livre. Olhó Facho! Crónicas de uma derrota anunciada. Agroecologia em movimento. Curdistão em mudança. Deus, Nação e cabeças cortadas. A vida de outro modo. Da floresta ao artesanato da lã. A nossa defesa é o decrescimento. Luta e dor na poesia. Contra a tecnificação da vida. Carmo 81. O controlo de fogo.

A. A. V. V.

Número 46. Julho-Setembro 2025. Trimestral / Ano XIII. PVP. 2€.


 

Santos (José Hipólito dos) - A Vida Faz-se de Acasos e Valores

Organização de Irene Hipólito dos Santos. 

Este livro é o testemunho de um processo de memória. Através dele assiste-se ao retorno aos mesmos episódios, para encontrar novos sentidos. Na sua experiência na prisão, José Hipólito dos Santos conheceu os limites e as nuances da atrocidade da instituição policial; e foram postos à prova os seus limites pessoais, a sua capacidade física e anímica, não apenas para suportar, mas também para inventar espaços e testar valores de vida. Este é, com efeito, um ponto fulcral do seu trajecto, a que voltará vezes sem conta, pois permite-lhe chegar a lugares de pensamentos distintos. O pensamento assume a forma de uma espiral já que uma rememoração se dá a partir de novos ângulos e prismas. A evocação é distinta, porque a percepção do que acontece evolui. cada revisitação parece transitar para novos patamares, que desvelam marcas até aí sumidas, como se estivessem submersas nos meandros das histórias pessoais. A repetição da lembrança permite a revelação da marca, à semelhança de um negativo, para a tornar visível e comunicável, enfim, para a tornar memória. Esta é uma das belezas da obra, Irene Hipólito dos Santos.

Prefácio de Irene Flunser Pimentel.

Posfácio de Susana Martins.

Revisão de Pedro Morais.

Ilustrações e capa de Ivone Ralha.

Paginação de Pedro Mota.

Livraria Letra Livre.

Maio de 2025. 378 Págs. broch.

17,00 €.


 

Dissidências e resistências homossexuais no século XX português


 Fernando Cascais (Org.)

«Ora, o apagamento ou a deliberada ignorância da história não é somente percebida como extorsão colectiva pelas comunidades queer, ela rebate-se sobre a negação da biografia individual e como tal é dramaticamente experienciada por cada um, sempre que a homossexualidade ou a transsexualidade são remetidas para longe de aqui e de agora, invariavelmente atribuídas a «gente estranha e remota» que nunca pode ser nossa familiar, o amigo, o vizinho, o colega, o profissional que nos atende, o visitante que recebemos. A presunção da heterossexualidade que assim se torna possível constitui uma forma de violência esmagadora, frequentemente reforçada pela muito comum exortação a que a pessoa queer se comporte como toda a gente, ou seja, que se obrigue a si mesma ao silêncio e à invisibilidade.»

 Edição Letra Livre. 2024. 439pp. 

16,00 €

Andrade (Mário Pinto de) - Origens do Nacionalismo Africano

Continuidade e Ruptura nos Movimentos Unitários da Luta contra a Dominação Colonial Portuguesa: 1911-1961.

« Ao nível colectivo, as gerações vindouras vão reter a vontade de organização e o espírito unitário, à escala dos cinco países sob dominação portuguesa, anunciador de iniciativa; a sobrevivência de personalidades notáveis pela sua coerência vertical entre os seus actos e as ideias nativistas, emancipadoras, fá-lo-á designar pelo poder colonial como elementos potencialmente subversivos.»

Introdução de Jean-Michel Mabeko Tali.

Tradução da Introdução: Mário Pereira.

Revisão: Andreia Baleiras.

Capa e concepção gráfica: Bruno Inácio.

Letra Livre.

2025. 356 Págs. broch. Novo.

16,00 €.



Flauta de Luz nº 11 - Boletim da Topografia

Junho de 2025 - 196 pp., 10 €. Ed. e coord. Júlio Henriques. Grafismo Gonçalo Mota. Capa Miguel Carneiro, Ariana Victorino. 

«Habitar poeticamente o mundo é o opos-to de habitar tecnicamente o mundo. [...] É muito difícil habitar poeticamente um mundo infeliz, mas é possível. E é tanto mais necessário quanto o mundo se per-de, se deteriora, se despedaça.» Christian Bobin.


Neste número, a íntima relação entre desenvolvimento tecnológico e destruição é também ilustrada pelo que se passa em Portugal, quando o extractivismo de miné-rios passou a estar na ávida agenda dos governos e se tornou urgente desmontar a grande falácia da «transição energética». No plano global, no dossiê dedicado à Palestina, vemos no tecnológico genocídio do povo palestiniano uma decisiva demonstração daquilo que a civilização euro-americana tem de fatídico: Israel, o Estado criado no Médio Oriente por duas potências ocidentais, a Grâ-Bretanha e a França, aplica agora totalmente o modelo colonial de extermínio com que veio ao mundo o país chamado Estados Unidos da América. E que o Estado sionista inflija um aniquilamento tecno-militar seme-lhante àquele que o Estado nazi infligiu à população judaica é demonstrativo do que significa o actual percurso civilizacional: Gaza é  o destino da humanidade, o pro-gresso  reduz-se ao progresso das coisas. Como mostra Ailton Krenak, «...o programa de longa duração do capitalismo é integrar-nos a todos como clientes e apagar a nossa memória de cidadania.» Dois estudos, «o pior país do mundo?», do naturalista americano Paul Donahue, e «Obsolescência da maldade», do filósofo alemão Günther Anders, expôem as pro-fundas ligações entre desen-volvimento industrial e irracionalismo. Na parte dedicada a África, faz-se «uma descoberta africana»: a rejeição por popu-lações camponesas do Senegal do modo europeu de exploração da terra e do trabalho. este número incluiu humor, poesia e ficção de Abdul Kader El Janabi, Alfred Jarry, As-ma Azaieh, Christian Bobin, David Diop, David Watson, Fadwa Tugan, José Miguel Gervásio, Júlio Henriques, Marilynn Ra-shid, Miguel Bermejo, Slawomir Mrozek. Desenho e fotografia de Acção colectiva, André Lemos, António José Lopes, Atom Gobi, Bruno Borges Jean-Michele, Beaudet, José feitor, Juan R. Fuentes, Mariya neveyetaylo, Miguel Carneiro.

Marcelino (Fábio Neves) - Terra, Flor ou Lira

Capa e desenhos de Débora Figueiredo.

Arranjo gráfico de Pedro Santos.

Alambique.

Maio de 2025. 51 Págs. broch. Novo.

10. €


 

Césaire (Aimé) - Diário de Um Regresso ao País Natal

Aimé Césaire (1913-2008) foi um escritor e político nascido na Martinica. Anticolonialista convicto, foi fundador do movimento literário negritude, termo que foi também cunhado por si: «a consciência de ser negro, simples reconhecimento de um facto que implica aceitação, assunção da responsabilidade perante o seu destino de negro, da sua história, da sua cultura; é a afirmação de uma identidade, de uma solidariedade, de uma fidelidade a um conjunto de valores negros». André Breton era um admirador convicto da poesia de Aimé Césaire, em cuja obra, próxima surrealismo, se incluem títulos como Cahier d'un retour au pays natal, Les armes miraculeeuses e Et les chiens se taisaient. Em 1947, criou, com Alioune Diop, a revista Présence Africane. Como político, foi presidente da câmara de Fort-de-France, com início de mandato em 1945, o mesmo ano em que aderiu ao Partido Comunista. (da contracapa). 

Tradução: Diogo Paiva.

Prefácio: André Breton.

Design: João Bicker.

VS.

Junho de 2025. 75 Págs. broch. Novo.

14. €




 

Johnson (Denis) - O Homem entre as Focas seguido Dentro do Frio

Tradução de Manuel Alberto Vieira.

Revisão de Carina Correia. 

Capa e paginação de Laura Correia.

Julho de 2025. 96 Págs. broch. Novo.

12. €


 

Bélau (Marcel) - A Experiência da Noite

Tradução de Diogo Paiva.

Revisão de Carina Correia.

Paginação e capa de Eduarda Fontes.

Cutelo.

Junho de 2025. 183 Págs. broch. Novo.

14. €


 

Diante da Morte o Importante é Estar


 Uma Antologia Dialogante de Rui Caeiro à Conversa com os seus Amigos.

Manuela Caeiro | Diogo V. Pinto | Duarte Pereira | Filipe Ribeiro | Graça Batista | Jaime Rocha | Jorge Roque | José Ángel Cilleruelo | Luís França | m. parissy | Magda Paraiso | Maria da Conceição Caleiro | Maria de Lourdes Rosado | Miguel Alexandre Marquez | Nunes da Rocha | Renata C. Botelho | Rui Nunes | Vitor Vicente.

Organização, selecção e grafismo de Filipe Ribeiro. 

Desenhos de António Lourenço | Luis Manuel Gaspar.

Composições tipográficas de O Homem do Saco (Manuel Diogo, Luís França e Luís Henriques).

Fotografias de Mariana Pinto dos Santos e Rui Miguel Ribeiro.

Um Gato no Inferno.

Junho de 2025. 268 Págs. broch. Novo.

14. € 

Arata (Imai) - Flash Point

Uma edição de Marcos Farrajota e Joana Pires.

Tradução de Cassiano Soares. Revisão de Andreia Lopes.

Legendas de onomatopeias: Andreia Lopes. Entrevista: Zack Godin e Ryan Holmberg.  

Associação Chili Com Carne.

Maio de 2025. 230 + IX Págs. broch. Novo.

15. €


 

Nunsky - Wendigo

Ao longo dos anos, a imensa floresta canadiana testemunhou inúmeras expedições de caça ao alce, com maior ou menor sucesso. Mas a que foi liderada pelo Dr. Cathcart em Outubro de 1910, fazendo fé no relato dos que nela participaram, terá sido de todas a mais insólita. "Cometemos um grande erro ter vindo aqui!... A nossa presença despertou algo no coração da floresta!..." - Rory Simpson, sobrinho de Cathcart. (da contracapa).

 Baseado na obra de Algernon Blackwood.

 Editado por Marcos Farrajota, design de Joana Pires.

Associação Chili Com Carne.

Maio de 2025. 99 Págs. broch. Novo.

13. €


 

 

Afonso Cortez / Marcos Farrajota - Corta-E-Cola / Punk Comix

Corta-E-Cola: Discos e histórias do Punk em Portugal (1978-1998).

Punk Comix: Banda Desenhada e Punk em Portugal.

Editado por Marcos Farrajota e arranjo gráfico de Joana Pires. 

Associção Chili Com Carne. Para apoiar a Disgraça [disgraça.com]

Abril de 2025. 254 Págs.broch. Novo.

15. €


 

Piçarra (Alexandre) - Dias-A-Fio

Dias-A-Fio é uma corrente de episódios em que várias personagens são expostas a situações que fragmentam a sua dimensão emotiva. O cenário é Lisboa entre os anos 90 e 2010 e os acontecimentos são sombras de realidades vividas, que representam as fendas na estrutura do sistema social português, que deixa emergir o julgamento, crueldade, culpa, castigo e humilhação como danos colaterais. Eis uma galeria de putos, chungas, betinhos, punks, bófia e muito tabaco. (da contracapa). 

Editado por Marcos Farrajota com arranjo gráfico de Joana Pires.

Associação Chili com Carne.

Março de 2025. 83 Págs. broch. Novo.

10. €