Para o efeito, exploro o conceito de anarquia na obra de seis grandes filósofos contemporâneos - Reiner Schümann, Emmanuel Levinas, Jacques Derrida, Michel Foucault, Giorgio Agamben e Jacques Rancière. Todos eles têm em comum o facto de terem atribuído ao anarquismo um valor simultaneamente ontológico, ético e político determinante, sem terem, todavia, conseguido empreender um verdadeiro pensamento do anarquismo. Por conseguinte, também não conseguiram destituir a lógica de governação - apesar de, contra o diktat dos modelos piramidais, terem adoptado a linguagem geográfica da superfície, das dobras e da derrota das saliências. Questiono aqui o falhanço anarquista dos conceitos filosóficos da anarquia, Catherine Malabou.
Tradução: Luís Lima.
Capa: Pedro Sousa Vieira.
Paginação e grafismo: Paulo da C. Domingos.
Barco Bêbado.
Setembro de 2025. 314 Págs. broch. Novo.
25.€