Antologia de Poesia Latina Erótica e Satírica

Carmina Priapea, Catulo, Tibulo e Sulpícia, Proprércio, Horácio, Ovídio, Marcial, Juvenal, Reposiano.

Selecção, tradução e notas: Custódio Magueijo, J. Lourenço de Carvalho, José António Campos.

Prefácio: José Martins Garcia. 

Outras ilustrações. José Lopez-Werner, Edgar Perdigão, Olga Pianola.

Capa. Henrique Manuel.

Fernando Ribeiro de Mello/Afrodite.

Abril de 1975. 231 Págs. broch. Usado.

22. €


  

Arata (Imai) - Flash Point

Uma edição de Marcos Farrajota e Joana Pires.

Tradução de Cassiano Soares. Revisão de Andreia Lopes.

Legendas de onomatopeias: Andreia Lopes. Entrevista: Zack Godin e Ryan Holmberg.  

Associação Chili Com Carne.

Maio de 2025. 230 + IX Págs. broch. Novo.

15. €


 

Nunsky - Wendigo

Ao longo dos anos, a imensa floresta canadiana testemunhou inúmeras expedições de caça ao alce, com maior ou menor sucesso. Mas a que foi liderada pelo Dr. Cathcart em Outubro de 1910, fazendo fé no relato dos que nela participaram, terá sido de todas a mais insólita. "Cometemos um grande erro ter vindo aqui!... A nossa presença despertou algo no coração da floresta!..." - Rory Simpson, sobrinho de Cathcart. (da contracapa).

 Baseado na obra de Algernon Blackwood.

 Editado por Marcos Farrajota, design de Joana Pires.

Associação Chili Com Carne.

Maio de 2025. 99 Págs. broch. Novo.

13. €


 

 

Afonso Cortez / Marcos Farrajota - Corta-E-Cola / Punk Comix

Corta-E-Cola: Discos e histórias do Punk em Portugal (1978-1998).

Punk Comix: Banda Desenhada e Punk em Portugal.

Editado por Marcos Farrajota e arranjo gráfico de Joana Pires. 

Associção Chili Com Carne. Para apoiar a Disgraça [disgraça.com]

Abril de 2025. 254 Págs.broch. Novo.

15. €


 

Piçarra (Alexandre) - Dias-A-Fio

Dias-A-Fio é uma corrente de episódios em que várias personagens são expostas a situações que fragmentam a sua dimensão emotiva. O cenário é Lisboa entre os anos 90 e 2010 e os acontecimentos são sombras de realidades vividas, que representam as fendas na estrutura do sistema social português, que deixa emergir o julgamento, crueldade, culpa, castigo e humilhação como danos colaterais. Eis uma galeria de putos, chungas, betinhos, punks, bófia e muito tabaco. (da contracapa). 

Editado por Marcos Farrajota com arranjo gráfico de Joana Pires.

Associação Chili com Carne.

Março de 2025. 83 Págs. broch. Novo.

10. €


 

Botelho (Emanuel Jorge) - Pregos de Cruz


Capa de Inês Dias.

Arranjo gráfico de Pedro Santos.

Averno.

Maio de 2025. 41 Págs. broch. Novo.

10,00 €. 

 

Galindo (María) - Feminismo Bastardo

O feminismo não é um projecto de direitos para as mulheres, é um projecto de transformação social. (da contracapa).

Tradução: Fabiana Navia Miranda, Iyari Martínez, Laura Rozas e Mário Rui Pinto.

Revisão: Fabiana Navia Miranda e Mário Rui Pinto.

Capa e contracapa: Fabiana Navia Miranda.

Composição gráfica: Joana Pires.

Barricada dos Livros.

6/2025. 246 Págs. broch. Novo.

13. €


  

Santos (José Hipólito dos) - A Vida Faz-se de Acasos e Valores

Organização de Irene Hipólito dos Santos. 

Este livro é o testemunho de um processo de memória. Através dele assiste-se ao retorno aos mesmos episódios, para encontrar novos sentidos. Na sua experiência na prisão, José Hipólito dos Santos conheceu os limites e as nuances da atrocidade da instituição policial; e foram postos à prova os seus limites pessoais, a sua capacidade física e anímica, não apenas para suportar, mas também para inventar espaços e testar valores de vida. Este é, com efeito, um ponto fulcral do seu trajecto, a que voltará vezes sem conta, pois permite-lhe chegar a lugares de pensamentos distintos. O pensamento assume a forma de uma espiral já que uma rememoração se dá a partir de novos ângulos e prismas. A evocação é distinta, porque a percepção do que acontece evolui. cada revisitação parece transitar para novos patamares, que desvelam marcas até aí sumidas, como se estivessem submersas nos meandros das histórias pessoais. A repetição da lembrança permite a revelação da marca, à semelhança de um negativo, para a tornar visível e comunicável, enfim, para a tornar memória. Esta é uma das belezas da obra, Irene Hipólito dos Santos.

Prefácio de Irene Flunser Pimentel.

Posfácio de Susana Martins.

Revisão de Pedro Morais.

Ilustrações e capa de Ivone Ralha.

Paginação de Pedro Mota.

Livraria Letra Livre.

Maio de 2025. 378 Págs. broch.

17,00 €.


 

Flauta de Luz nº 11 - Boletim da Topografia

Junho de 2025 - 196 pp., 10 €. Ed. e coord. Júlio Henriques. Grafismo Gonçalo Mota. Capa Miguel Carneiro, Ariana Victorino. 

«Habitar poeticamente o mundo é o opos-to de habitar tecnicamente o mundo. [...] É muito difícil habitar poeticamente um mundo infeliz, mas é possível. E é tanto mais necessário quanto o mundo se per-de, se deteriora, se despedaça.» Christian Bobin.


Neste número, a íntima relação entre desenvolvimento tecnológico e destruição é também ilustrada pelo que se passa em Portugal, quando o extractivismo de miné-rios passou a estar na ávida agenda dos governos e se tornou urgente desmontar a grande falácia da «transição energética». No plano global, no dossiê dedicado à Palestina, vemos no tecnológico genocídio do povo palestiniano uma decisiva demonstração daquilo que a civilização euro-americana tem de fatídico: Israel, o Estado criado no Médio Oriente por duas potências ocidentais, a Grâ-Bretanha e a França, aplica agora totalmente o modelo colonial de extermínio com que veio ao mundo o país chamado Estados Unidos da América. E que o Estado sionista inflija um aniquilamento tecno-militar seme-lhante àquele que o Estado nazi infligiu à população judaica é demonstrativo do que significa o actual percurso civilizacional: Gaza é  o destino da humanidade, o pro-gresso  reduz-se ao progresso das coisas. Como mostra Ailton Krenak, «...o programa de longa duração do capitalismo é integrar-nos a todos como clientes e apagar a nossa memória de cidadania.» Dois estudos, «o pior país do mundo?», do naturalista americano Paul Donahue, e «Obsolescência da maldade», do filósofo alemão Günther Anders, expôem as pro-fundas ligações entre desen-volvimento industrial e irracionalismo. Na parte dedicada a África, faz-se «uma descoberta africana»: a rejeição por popu-lações camponesas do Senegal do modo europeu de exploração da terra e do trabalho. este número incluiu humor, poesia e ficção de Abdul Kader El Janabi, Alfred Jarry, As-ma Azaieh, Christian Bobin, David Diop, David Watson, Fadwa Tugan, José Miguel Gervásio, Júlio Henriques, Marilynn Ra-shid, Miguel Bermejo, Slawomir Mrozek. Desenho e fotografia de Acção colectiva, André Lemos, António José Lopes, Atom Gobi, Bruno Borges Jean-Michele, Beaudet, José feitor, Juan R. Fuentes, Mariya neveyetaylo, Miguel Carneiro.

Isidore Ducasse, Conde Lautréamont - Cantos de Maldoror

seguidos de Poesias.

A minha poesia não consistirá senão em atacar por todos os meios o animal feroz que é o homem, e o Criador, que nunca deveria ter engendrado semelhante escória. Os livros hão-de amontoar-se uns sobre os outros até ao fim da minha vida, e no entanto só encontrarão neles esta ideia, sempre presente à minha consciência! (da contracapa).

Com desenhos de René Magritte.

Tradução de Pedro Tamen.

Grafismo de Luís Henriques. Capa de Luís Henriques com desenho de René Magritte.

Maldoror.

Maio de 2025. 331 Págs. broch. Novo.

18. € 


Claudel (Philippe) - O Relatório de Brodeck

Quando regressei do campo de concentração, enchi o fogão com todos os livros de poesia e queimei-os. Via chamas a contorcer as palavras, depois das frases, depois das páginas. O fumo que se erguia dos poemas em chamas não era melhor nem mais nobre, nem mais atraente do qualquer outro. Não tinha nada de especial. Soube, mais tarde, que Nösel fora preso por ocasião das primeiras buscas, como muitos professores e homens cujo ofício consistia em conhecer o mundo e explicá-lo. Morreu pouco tempo depois num campo de concentração parecido com o meu, um campo de concentração igual a centenas de outros que tinham crescido um pouco por toda a parte do outro lado da fronteira, como flores venenosas. A poesia não lhe fora  de nenhuma utilidade para sobreviver. Talvez contribuísse mesmo para precipitar a sua agonia. Os milhares de versos, em latim, em grego e noutras línguas que guardava na memória à semelhança do maior dos tesouros não o ajudaram em nada. Ao contrário de mim, não aceitara com certeza passar por cão. Sim, deve ter sido por isso. A poesia não reconhece os cães. Ignora-os. (da contracapa).

Tradução de Isabel St. Aubyn.

Revisão de Andreia Baleiras.

Capa e grafismo de Luís Henriques.

Maldoror.

Maio de 2025. 323 Págs. broch. Novo.

16. €.


  

Pollock (Donald Ray) - Knockemstiff

Tradução de Manuel Alberto Vieira.

Revisão de Diogo Paiva.

Paginação e capa de Eduarda Fontes. 

Cutelo.

Maio de 2025. 243 Págs. broch. Novo.

15. €


 

Watson (Brad) - Últimos Dias dos Cães-Homens

Tradução de José Lima.

Revisão de Nuno Quintas.

Paginação e capa de Eduarda Fontes.

Cutelo.

Maio de 2025. 


 

Pacheco (Luiz) - O Prato do Diabo

Um Dicionário Pachecal.

Com selecção e organização de João Pedro Jorge.

Língua Morta.

Maio de 2025. 639 Págs. broch. Novo.

22. €


 

Cioran (Emil) - Caderno de Salamanca

Ibiza (31 de Julho - 25 de Agosto de 1966).

Prefácio de Verena von der Heyden-Rynsch.

Prólogo: Manuel Arranz. 

Tradução: Cristina Fernandes.

Fotografias: Diana Paiva.

Contracapa.

S/d. 66 Págs. capa dura. Novo.

10. €.


 

 

Mapa: Jornal de Informação Crítica.

Número 45. Abril-Junho 2025. Trimestral/Ano XIII. PVP. 2. €

Com fronteiras não há paz. Uma conversa sobre a condição dos imigrantes nos campos alentejanos e um projecto de apoio a trabalhadores agrícolas migrantes na Áustria. O relato duma passagem para Otero, centro de detenção para migrantes nos EUA e as suas histórias de violência fronteiriça da União Europeia. Instantâneos do que não devemos esquecer: «não nos encostem à parede» págs 9 a 17 e centrais. Power Rangels - um Soundsystem que construiu um colectivo de mulheres págs. 4 e 5. Sabotar a guerra - a oposição nos dois lados à guerra na Ucrânia: sabotagens e deserções págs. 22 e 23. Gaza está em todo lado - crónicas da violência colonial numa viagem à Palestina. Viver na serra: o futuro no presente págs. 30 e 31. Chocolate amargo págs. 32 e 33. A Belle Époque das lutas Págs. 34 e 35. Louvor das deserções Págs. 38.


Estupida 11 - Revoluções

António S. Oliveira, António Varas, Constança Hinening, Serafim Barbosa, Madame Merteuil, Humberto Rocha, MdP, João Barbosa, Pedro Águas, Sal Nunkachov, António Piolho, Henrique M. Bento Fialho, Carlos Oliveira Santos, César Figueiredo, Rudolfo Lentilha, Raúl Simões Pinto, António Pedro Ribeiro, Rodrigo esCaldas, Claúdio Mur, Odete Espelhos Ínvios, Miguel Sá-Marques, Luís Ferreira, Luís Figueiredo, António Cabrita, António Amaral Tavares, Carlos Oliveira Santos, Bernardo Sá, A. DaSilva O., Carlos César Pacheco, José Dias de Sousa, Fernando Aguiar, Ana Rodrigues, Chupe la Peace, Feliciano de Mira, João Vasco Henriques, Mário Augusto.

Capa: DeCésar & John Maclear.

Arranjo gráfico: Ezequiel Nunes.  

 Director: António S. Oliveira.

NMortas. 

25 de Abril de 2025. 116 págs. broch. Novo.

15,00 €.