Antologia Poética.
Que um poeta como José Emilio Pacheco morra após bater com a cabeça parece quase prometido. Nado, (mal)criado e finado na Cidade do México (1939-2014), em "sentido contrário" escreveu contusa, repetidamente, uma e outra vez batendo com a cabeça contra um maciço de ruínas: o México, pois claro, mas sempre como súmula da continuada história dos massacres humanos, sinédoque da "fossa comum" do mundo todo, prenúncio de um presente (ainda mais?) bruto, se continuamos, afinal, diz-nos repetidas vezes a sua poesia, "a viver o tempo dos assassinos", Miguel Filipe Mochila.
Selecção, introdução, tradução e notas de Miguel Filipe Mochila.
Revisão de Andreia Baleiras.
Capa e grafismo de Luís Henriques.
Maldoror.
Setembro de 2024. 307 Págs. broch. Novo.
16,00 €.