Um posfácio não será uma explicação mas talvez a descoberta de alguma coisa que não pode morrer. A correspondência aqui trocada entre Jaime Semprum, Guy Debord e Gérad Lebovici poderia resumir-se a um simples desmentido e mera contestação. Porém, a relevância crítica destas cartas manifesta a verdade da prática como uma verdade de si, o que, no caso, toma a forma de uma potencial situação construída ou até de uma situação revolucionária, para usar duas noções caras aos situacionismo, Eduarda Neves.
Com tradução de Miguel Serras Pereira.
Posfácio de Eduarda Neves.
Paginação e grafismo de Paulo da Costa Domingos.
Barco Bêbado.
Fevereiro de 2021. 61 Págs. broch.
15. €
