Baptista (Jacinto) - Surgindo Vem ao Longe a Nova Aurora...

Para a história do diário sindicalista A Batalha 1919-1927.

Jornal diferente dos outros (mesmo oposto aos outros), voz singular da imprensa portuguesa no período compreendido aproximadamente entre o fim da Primeira Guerra Mundial e o advento da Ditadura Militar, o diário A Batalha (1919-1927) é uma das mais salientes e vigorosas projecções do nosso movimento operário organizado. A sua linha de vida - nascimento, ascensão e morte (compulsiva) - acompanha e reflecte, durante quase uma década, a sorte do proletariado português na fase de deterioração mortal da I República. Subordinada a uma ideologia específica - o sindicalismo revolucionário -, A Batalha não foi solidária, ou raramente foi solidária, do regime que entendia ser a expressão política do principal inimigo: a democracia burguesa. Mas apenas um ano sobreviveu o jornal operário à I República. Afinal, o fascismo nascente era o mais temível inimigo de ambos; e da liberdade. Esta evocação tenta recuperar, para a memória colectiva, a imagem de um jornal incomum, que apesar de todas as limitações, próprias ou impostas, chegou a ser a terceira tiragem da imprensa portuguesa do tempo. (da contracapa).

Capa: Pedro Serpa.

Revisão: Andreia Baleiras.

Edição: Livraria Letra Livre . A Batalha.

Edição fac-símile a partir da sua 1. ª edição de 1977.

Lisboa. 2019. 214 Págs. broch.
15,00 €.